Escola Venezuela Campo Grande RJ

Inaugurada em 18 de agosto de 1935, a escola é uma das mais citadas nas redes sociais do bairro de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Ela faz parte da memória afetiva de muitos moradores e, embora não seja a mais antiga da região, é possível encontrar diversos relatos e imagens de ex-alunos nas redes. Um dos alunos mais conhecidos foi a personalidade popularmente chamada de “Melhoral”.

A escola também abrigou, na década de 1959, o Instituto de Educação Sarah Kubitschek (IESK), quando foi inaugurada a escola normal no bairro. No ano seguinte, o IESK mudou-se para sua sede própria, desocupando as dependências da escola.

A escola é considerada uma das chamadas “Escolas de Anísio Teixeira”. Anísio Teixeira foi um dos grandes defensores da escola pública no Brasil, destacando-se por sua trajetória como educador e por sua luta por uma educação democrática, de qualidade e acessível a todas as crianças em idade escolar.

Na década de 1930, ao lado de outros “Pioneiros da Educação”, ele lançou os princípios da chamada “Escola Nova”, que orientaram sua gestão à frente da Secretaria de Educação do antigo Distrito Federal, entre 1931 e 1935, durante a administração do prefeito Pedro Ernesto. A ideia central desse movimento era de que a escola deveria ser um “centro de preparação para a vida”, o que resultou em uma nova concepção de espaço escolar.

Essa visão foi concretizada no Primeiro Plano Diretor das Edificações Escolares e, posteriormente, na construção de diversas unidades escolares no Rio de Janeiro, que passaram a ser conhecidas como “Escolas de Anísio Teixeira”.

Quanto ao nome da escola, ainda segundo informações da Secretaria Municipal de Educação (SME), o pan-americanismo, assim como o nacionalismo, ganhou maior projeção na década de 1930. Essa ideologia, surgida logo após a independência dos Estados Unidos sob o lema “A América para os americanos”, desenvolveu-se entre duas visões contraditórias: uma América unificada sob a hegemonia norte-americana e uma América unida por uma identidade cultural latino-americana.

Independentemente dessa visões, o contexto mundial da década de 1930 favoreceu uma aproximação entre o Brasil e os demais países latino-americanos — especialmente com os Estados Unidos, que adotaram uma política de boa vizinhança em relação à América Latina, como contraponto à Europa fragmentada entre regimes autoritários (como Alemanha e Itália) e democracias ocidentais.

Nesse cenário, a prática de nomear escolas públicas com nomes de países americanos, iniciada na gestão de Fernando de Azevedo como Diretor geral da Instrução Pública do Distrito Federal (1926-30), foi mantida por Anísio Teixeira, reforçando a simbologia de integração continental no campo educacional.

A República Bolivariana de Venezuela é um estado federativo sul-americano, limitado, ao norte, pelo Mar do Caribe, a leste, pelo Oceano Atlântico e pela Guiana, ao sul, pelo Brasil e, a oeste, pela Colômbia. Sua capital é a cidade de Caracas. O estado venezuelano é uma república presidencialista.
A colonização espanhola iniciou-se em 1520. A independência foi proclamada em 5 de Julho de 1811, mas foram necessários dez anos de lutas contra as forças espanholas até a decisiva Batalha de Carabobo, em 1821. A Venezuela integrou, então, a República da Grande Colômbia, junto com a Colômbia, Equador e Panamá. Após a morte de Simón Bolívar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia

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